quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

desabafo

Parece que o muro de Berlim já caiu ha tanto tempo, mas as pessoas insistem em formar barreiras sombrias de morte viva. Encarnam um personagem que não existe, fazem caras e as bocas enchem de formigas cabeçudas, assim como elas. Tiram dos cadáveres a putrefação dos miolos ensebados e se alimentam de sanguessugas. Elas são os sanguessugas prontos para grudar no seu pescoço e chupar até a última gota do seu precioso e santo remédio para a vida: a paciência.