quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Senzala

Não tão triste como aquela tão conhecida dos versos daquele mais conhecido ainda...

Mas Andorinha sozinha sorri pelos cantos!

Andorinha!!!

Grita nas rodas de prosa e exala perfume de sabonete pela noite...

Andorinha, Andorinha...

Conta contos que jamais imaginasse qualquer alma. Alma que sabe imaginar.

- Sou filha da luz, amiga do tempo e “cumade” do lar! Cuido dos barrigudinhos e aparo o bigode de Márcio.

Andorinha...

Tão contente com seu contentar vou-me embora.

Não para Pasárgada (não gosto de reis e riquezas!), mas para a senzala, onde os negros brotam até das pedras e os olhares malandros varam até paredes... Ai que delícia!


Minha primeira premiada poesia!

(4º lugar no Concurso de Poesias de Itatiba)

Um comentário:

  1. Tá aí uma coisa que eu não sei (ou será consigo) apreciar: Poesia.

    Não sei porque. E não me venha falar que música é poesia: porque não é! Pode até haver poesia na música - mas a melodia é um veículo a mais de comunicação literaria (tá entendendo?!), de modo que a compreensão da coisa é outra (lógico, isso tudo ao meu ver).

    Sempre achei as frases de poesia muito jogadas ao vento... sei lá... não me dou bem mesmo... A estrutura... Minhas interpretações de poesias não fazem justiça à genialidade do poeta.

    Vai entender...

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